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O jornalista será substituido pelas redes sociais?

O Facebook tem mais de 2 bilhões de usuários no mundo, ainda é a rede social com maior influência digital. O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking com 103 milhões de usuários. O Instagram, que foi integrado com o Facebook há pouco, já conta com mais de 400 milhões de usuários, sendo que 29 milhões são contas brasileiras.

YouTube é a grande promessa no meio digital, até por ser mais dinâmico e dispensar leitura. A plataforma já ultrapassou a marca de 1 bilhão de usuários que assistem 4 bilhões de vídeos diariamente.

O Twitter com mais de 280 milhões de usuários e 500 milhões de postagens diárias, ainda é um grande meio de distribuição de noticias, mas não tem vivido seus melhores dias. O Linkedin, é uma plataforma mais segmentada, tem crescido lentamente, mas já conta com mais de 415 milhões de usuários.

“No conceito moderno de jornalismo, as redes dão abertura às notícias fabricadas, que não passam por filtros profissionais e viram verdades naquela audiência. As autoridades não investem em iniciativas para a verificação dos fatos. Todo cuidado é pouco, principalmente em um momento em que fonte não é requisito e credibilidade quase não se faz necessária “ – conclui Paula Tooths.
As plataformas sociais tornam-se uma biblioteca infinita de pesquisa, mas ainda estão longe de substituir o jornalismo. Fragmentos de informação não podem ser comparados ao jornalismo tradicional. O crescimento da atividade jornalística ainda não vai parar nesta geração. Sem dúvida será moldado, reinventado, mas está longe da véspera do fim.

* Paula Tooths é jornalista, produtora de TV e autora de cinco títulos publicados no Reino Unido.