Prefeitura de Goiânia comete crime ambiental e derruba dezenas de árvores para construção de terminal provisório
Vereador Paulo Magalhães tentou
diálogo com o prefeito de Goiânia Iris Rezende e convocou audiências
públicas, mas medida foi autorizada pela Seinfra e pela Amma
A derrubada, como dito pela prefeitura de Goiânia ao site local Jornal Opção, é devido às obras do Bus Rapid Transit (BRT) e estava prevista no consórcio ainda em seu início, na gestão do prefeito Paulo Garcia (PT). A ideia é que lá seja construído um terminal provisório, a 1 km do Terminal Isidória, que será interditado para o andamento das obras.
Paulo Magalhães, no entanto, diz que a medida tem desagrado e gera revolta em comerciantes, devido ao impacto ambiental causado. Em entrevista anterior ele disse que mais de 70 árvores seriam derrubadas e, para impedir, trataria com o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), e discutiria a medida com a população em audiências públicas.
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vídeo, indignado, ele mostra que teria, inclusive, uma audiência
marcada para segunda-feira, 15. “A população não aceitou, tínhamos
reunião marcada, mas infelizmente não esperaram e o secretário da
Infraestrutura autorizou a demolição de todas as árvores aqui da Alameda
João Elias”, diz o parlamentar, que frisa ligação afetuosa com a praça,
já que ajudou a plantar árvores com os moradores.Um morador, que não quis se identificar, disse que o local foi revitalizado com o suor da população local. “Antes era um lugar completamente abandonado, a revitalização veio há 10 anos com muita luta”, disse.
Magalhães reclama, também, que a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) autorizou a medida. A prefeitura, por sua vez, diz que ali não se trata de uma praça, mas de um canteiro e ressalta que houve autorização da Amma, mas também de outros órgãos ambientais e do Ministério Público Federal (MPF). A Prefeitura ainda enviou uma nota sobre o caso:
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